Mais uma vez, o programa A Hora do Dinossauro e o Centro Cultural Lapa Multshow realizam o encontro de fãs no 4º Tributo à Raul Seixas, 19 anos de Saudade.
40 anos do lançamento "Raulzito e Os Panteras"
30 anos do lançamento "Mata Virgem"
20 anos do lançamento "A Pedra do Gênesis"
40 anos do lançamento "Raulzito e Os Panteras"
30 anos do lançamento "Mata Virgem"
20 anos do lançamento "A Pedra do Gênesis"
Com as Bandas:
PARANÓIA
RAUL ROCK BAND
TREM DAS SETE
PARANÓIA
RAUL ROCK BAND
TREM DAS SETE
Convidados Especiais:
Sylvio Passos
Presidente do Raul Rock Club/Raul Seixas Oficial Fã-Clube
Luiz Lima – Lançamento do Livro
"Vivendo A Sociedade Alternativa– Raul Seixas e o seu tempo"
Sylvio Passos
Presidente do Raul Rock Club/Raul Seixas Oficial Fã-Clube
Luiz Lima – Lançamento do Livro
"Vivendo A Sociedade Alternativa– Raul Seixas e o seu tempo"
Canto Para Minha Morte
Raul Seixas/Paulo Coelho
Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida...
Raul Seixas/Paulo Coelho
Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida...
Serviço:
Sexta, 17/10, a partir das 21:00hs
Ingressos - R$ 15,00 para Estudantes e Antecipados
Purple Records (31) 3201 1187 - Rua Rio de Janeiro 630 2º andar lj 58
LAPA Multshow - Rua Álvares Maciel ,312 Sta. Efigênia, BH
Informações - (31) 3241 2074 - 91331868
A Hora do Dinossauro – 104,5 FM UFMG Educativa - aos sábados às 18h.
Já falei que adoro Raul Seixas? Pois é, adoro! ;)
ResponderExcluirRaul Seixas e sua ideologia alternativa foi mais que um cantor e compositor. Ele era um ídolo e será sempre reverenciado como um dos caras mais rock and roll "cabeça" do Brasil! Bom saber, Nina! Beijos! :)
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