30 de novembro de 2008

"The Wall" completa 29 anos e recebe tributo no Blog do Lobo

The WallEm 1979 a banda Pink Floyd lançou um dos discos mais importantes da sua carreira. The Wall é intrigante, imaginativo e define bem o termo "álbum conceitual". Ao completar 29 anos de existência, mantém o frescor de quando foi lançado. Desde então já ganhou o disco de platina 23 vezes e é o terceiro disco mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos e chegou ao primeiro lugar na Billboard. Em 1982 virou filme pelas mãos do diretor Alan Parker e tem diversos segmentos animados por Gerald Scarfe e várias outras sequências surreais intercaladas com a ação.

O disco nasceu de um forte sentimento de culpa de Roger Waters por ter cuspido no rosto de um fã durante uma excursão do disco Animals. Ele próprio havia ficado repugnado com a sua atitude e surgiu a idéia de construir um muro entre a banda e o público. Assim surgiu o conceito geral de The Wall.

A história do disco retrata em ficção a vida de um anti-herói ("Pink", vivido nas telas pelo cantor Bob Geldof) que é martelado e espancado pela sociedade desde os primeiros dias da sua vida: sufocado pela mãe, oprimido na escola, ele constrói um muro em sua consciência para separá-lo da sociedade, e refugia-se num mundo de fantasia que criou para si. Durante uma alucinação provocada pela droga, Pink transforma-se num ditador fascista apenas para que a sua consciência rebelde o ponha em tribunal, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior.

O álbum foi gravado em quatro estúdios. Um em Nova Iorque (CBS Studios), um em Los Angeles (Producers Workshop) onde o álbum também foi mixado e dois no sul da França (Super Bear and Miravel). As mudanças de um estúdio para outro foram resultado de problemas financeiros da banda, problemas estes que acabaram por influenciar a produção da obra. Na época, o executivo da banda Norton Warburg gastou milhões em dinheiro recolhido pelo grupo em 1973 e 1977 e abandonou a banda quase falida.

Cartaz do filme The WallO filme é calcado fortemente no material autobiográfico de Roger Waters e Syd Barrett, combinando a infância de Waters (que perdeu o pai na Segunda Guerra Mundial) com a saída de Barrett e seu esgotamento mental. Também apresenta fortes críticas sociais e políticas, revelando a intensa preocupação de Waters com a sociedade moderna. e o consumismo.

Em 2004 foi anunciado que haviam sido assinados contratos para a realização de um musical na Broadway, para o qual Waters deve escrever novas músicas.

Após Waters ter deixado a banda seguiu-se uma batalha jurídica sobre quem tinha os direitos sobre o nome "Pink Floyd". Waters ganhou os direitos sobre The Wall sendo seu nome mais associado com o álbum. Waters levou ao palco um gigantesco espectáculo de "The Wall" em Berlim em 21 de Julho de 1990 com vários artistas convidados tais como: Van Morrison, Sinead O'Connor, Cyndi Lauper, The Scorpions, Jerry Hall, e Bryan Adams, para comemorar a queda do Muro de Berlim e para angariar fundos para o World War Memorial Fund for Disaster Relief.

No concerto britânico Live 8 em 2 Julho 2005, apesar do desentendimento entre os ex-membros da banda, Waters tocou com Gilmour, Mason e Wright pela primeira vez em aproximandamente 23 anos. Eles tocaram "Breathe", "Money", "Mother", "Wish You Were Here" e "Comfortably Numb".





Empty Spaces/What Shall We Do Now
Roger Waters

What shall we use to fill the empty spaces?
Where waves of hunger roar
Shall we set out across the sea of faces?
In search of more and more applause
Shall we buy a new guitar?
Shall we drive a more powerful car?
Shall we work straight through the night?
Shall we get into fights?
Leave the lights on
Drop bombs
Do tours of the east
Contract diseases
Bury bones
Break up homes
Send flowers by phone
Take to drink
Go to shrinks
Give up meat
Rarely sleep
Keep people as pets
Train dogs
Race rats
Fill the attic with cash
Bury treasure
Store up leisure
But never relax at all
With our backs to the wall

Observação: No álbum essa música está creditada como Empty Spaces.

2 comentários:

  1. Anônimo10:49 AM

    jenninho, não passa pela minha cabeça sair no tapa com vc ... mas como vc é grande - quanto ce mede??? - mas não é dois, no ano que vem a gente vai duelar pela publicação dos 30 anos.

    adorável, apaixonável, desejável, pink floyd.

    beijo.

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  2. Combinado, Requeri! Aliás, 30 anos é uma data redonda, muito mais interessante pra se fazer um tributo, né? Sobre minha altura, não chega nem a 2 metros (módicos 195cm), rs.

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